Foto: Allan de Carvalho/ASN |
Departamento
de Narcóticos da Polícia Civil (Denarc) apreendeu de janeiro até a primeira
quinzena do mês de dezembro deste ano cerca de 800 quilos de substâncias
entorpecentes. O resultado já é 43,75% maior do que as apreensões feitas
durante todo o ano de 2011, quando na oportunidade foram registradas 350 quilos
de drogas apreendidas.
Os números foram divulgados na última quinta-feira, 20, e apontam a
apreensão de mais de 660 quilos de maconha, mais de 70 quilos de crack e 50
quilos de cocaína que foram tirados de circulação no território sergipano. Já
em 2009, a unidade especializada apreendeu quase 300 quilos de drogas. Em 2010
as apreensões chegaram a 580 quilos.
"Chegamos a maior apreensão feita no período de um ano desde a criação do Denarc. Isso é fruto do empenho de toda equipe, apoio do secretário João Eloy e da superintendente Katarina Feitoza e confiança da população sergipana", destacou o diretor do Denarc, delegado Marcelo Cardoso.
"Chegamos a maior apreensão feita no período de um ano desde a criação do Denarc. Isso é fruto do empenho de toda equipe, apoio do secretário João Eloy e da superintendente Katarina Feitoza e confiança da população sergipana", destacou o diretor do Denarc, delegado Marcelo Cardoso.
Os dados
estatísticos mostram, ainda, que neste ano o Denarc tirou de circulação mais de
360 pessoas envolvidas com o crime de tráfico de drogas. Além disso, foram
instaurados cerca de 350 inquéritos policiais. "Conseguimos ainda
apreender mais de 40 armas de fogo que estavam com traficantes", acrescentou
Cardoso.
Eliminação da droga
O Denarc incinerou na semana passada uma carga de 460 quilos de crack,
cocaína e maconha apreendidos em operações diversas. Ao longo de 2011 e 2012,
foram igualmente eliminados 1500 quilos de entorpecentes, após autorização
judicial.
"A
medida ajuda a desafogar as instalações da delegacia onde o material é
custodiado e cumpre o que determina a legislação. Acontece que todo o objeto
prova de crime só é devolvido ao proprietário - ou destruído, no caso de drogas
ou armas ilegais - após determinação da autoridade judiciária que acompanha o
caso", explicou o delegado Marcelo Cardoso.
As
incinerações têm sido realizada no forno de cimento da Cimesa/Votorantim, no
município de Laranjeiras, distante 23 quilômetros de Aracaju. As cargas são
queimadas a altas temperaturas, sem deixar resíduos no ambiente, lotes de
vários inquéritos, que representam a desarticulação de pelo menos dez
quadrilhas de traficantes que atuavam no estado.
Por Agência Sergipe
de Notícias / ASN
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