Saúde mobiliza para uso racional de medicamentos em Sergipe

Foto: Ascom/Saúde  /
Encerraram nesta segunda-feira, 6, as ações do Dia Nacional de Mobilização pelo Uso Racional de Medicamentos (5 de maio) em Sergipe. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) integrou as atividades em parceria com o Movimento Popular de Saúde (Mops), profissionais de saúde, estudantes de farmácia, universidades e entidades de classe.
O objetivo da ação, que teve origem no Movimento Estudantil de Farmácia, foi alertar a população quanto aos relevantes números de morbimortalidade devido ao uso equivocado de remédios e à automedicação.
Para chamar a atenção da população, foram realizadas ações educativas com trabalhadores e frequentadores dos Mercados Albano Franco e Thales Ferraz, em Aracaju, e nas feiras livres, em Nossa Senhora do Socorro e Lagarto.
De acordo com o diretor de Vigilância Sanitária da SES, Antônio de Pádua Pereira Pombo, o crescimento no faturamento da indústria farmacêutica justifica o consumo exagerado e indevido de medicamentos, o que representa uma preocupação para as autoridades sanitárias e segmentos científicos.
“A indústria farmacêutica, instalada no Brasil, fechou o ano 2012 com faturamento aproximado de R$ 50 bilhões, segundo informações do sindicato do setor. O número representa um aumento de 14% na comparação com 2011. O indicador revela que o brasileiro consome medicamentos de forma indiscriminada, não racional, pratica a automedicação. As consequências dessas práticas podem ser o aumento de doenças renais, hepáticas e gástricas”, informou. 
Para a coordenadora do Mops, Simone Leite, o evento foi apoiado pelo movimento por ser uma ação educativa, de prevenção e promoção à saúde. “O movimento defende as práticas integrativas de saúde e a fitoterapia, que também devem ser usadas com cautela e o paciente acompanhado por especialistas”, disse.
“Nos três municípios onde fizemos a mobilização, a população abraçou a ideia e ficou atenta às mensagens que passamos, o que gera um resultado positivo na conscientização dos riscos da automedicação e da importância do profissional farmacêutico”, finalizou Ulisses Martins, coordenador geral do Centro Acadêmico de Farmácia da Universidade Federal de Sergipe (UFS). 

Por Ascom/SES Sergipe

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