LIRAa: Maruim e outros 11 municípios têm alto risco de infestação do Aedes Aegypti

De acordo com informações do Levantamento Rápido de Índice para Aedes Aegypti (LIRAa), referentes ao mês de julho, divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), Maruim e outros 11 municípios sergipanos apresentam índice elevado de infestação para o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. 

Os municípios com alto índice de infestação são Simão Dias (8,3), São Domingos (7,6), Nossa Senhora da Glória (6,8), Itabaiana (5,7), Areia Branca (5,6), Japoatã (5,2), Malhada dos Bois (5,2), Maruim, (5,1), Nossa Senhora das Dores (5,0), Siriri (5,0), Santana do São Francisco (4,8) e Cedro de São João (4,1).

De acordo com a SES, o LIRAa mede a presença do vetor nas localidades pesquisadas, utilizando uma escala como medida de avaliação e monitoramento. O índice satisfatório vai de 0 a 0,9; o de média infestação de 1,0 a 3,9 e o de alto risco acima de 4,0.

Os dados apontam que outros 51 municípios estão em situação de média infestação e que outros 12 listam satisfatoriamente no levantamento. Os municípios em condição satisfatória são Amparo do São Francisco, Aquidabã, Arauá, Canhoba, Canindé do São Francisco, Divina Pastora, Ilha das Flores, Indiaroba, Macambira, Nossa Senhora do Socorro, Riachuelo e Telha.

Para a gerente do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Sidney Sá, o resultado deste quarto levantamento do ano foi surpreendente, haja vista o tempo chuvoso e as temperaturas amenas. “Não é natural que tenhamos neste período tantos municípios com índices elevados para o Aedes. Isso porque, as chuvas destroem boa parte dos reservatórios de larvas, enquanto as baixas temperaturas proporcionam a ampliação do ciclo biológico do vetor, do ovo à fase adulta”, explicou.

Sidney Sá alerta os municípios e a população para o aumento atípico dos índices de infestação e do número de casos de dengue, zika e chikungunya. Até este mês de julho foram contabilizados 1.094 casos confirmados de dengue, contra os 238 de todo o ano passado, revelando um aumento de 359.7%.

Em 2021, foram somados 1.008 casos confirmados de chikungunya, número que saltou para 1.534 no primeiro semestre deste ano, representando um crescimento de 52,2%. Em relação à zika, houve uma queda de 37,6% em relação a 2021, quando foram registrados 69 casos contra os 43 deste ano, conforme dados do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Para enfrentar o avanço do Aedes, a Secretaria de Estado da Saúde planeja para o mês de agosto a retomada das do controle vetorial na sua fase adulta, através do uso do carro fumacê nos municípios onde o índice de infestação está alto. “Para utilizarmos esse recurso de combate avaliamos dois critérios: a presença do vetor e o número de casos”, disse a gerente do Núcleo de Endemias, acrescentando que o uso do carro fumacê é uma ação complementar ao trabalho realizado pelos municípios, a quem cabem fazer a visita domiciliar e a destruição dos criadouros.
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Com informações da SES

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