Foto: Larissa Dias |
Fundado em 19 de agosto de 1877, o Gabinete de Leitura funciona em um prédio com projeto arquitetônico de Corinto Pinto de Mendonça. Palco de grandes oradores como Tobias Barreto, Fausto Cardoso, Deodato Maia, Felisbelo Freire, Clodomir Silva, Padre Leonardo Dantas, entre outros nomes da história sergipana. O acervo histórico do Gabinete de Leitura de Maruim destaca grandes escritores como Voltaire, Rousseau, Júlio Verne, Michelet e Balzac.
Segundo o historiador, o professor Adailton Andrade, os gabinetes de leitura foram criados no Brasil pelos portugueses. Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia receberam os primeiros gabinetes no início do século XIX. No Estado de Sergipe, existiam o Gabinete Literário Laranjeirense, o Gabinete de Leitura de Riachuelo, Gabinete de Leitura de Tobias Barreto e o ‘majestoso’ Gabinete de Leitura de Maruim, que foi idealizado pelo cônsul alemão Otto Schramm. Na tribuna do Gabinete passaram grandes conferencistas como Tobias Barreto, Silvio Romero, Fausto Cardoso, Gumercindo Bessa, Felisbelo Freire, Homero de Oliveira, entre outros.
Por sua importância, o gabinete de leitura foi reconhecido como Utilidade Pública Federal em 1º de outubro de 1919, através do Decreto nº 3.776, assinado pelo presidente da República, Epitácio Pessoa, por intermédio do deputado federal Deodato Maia. Desde 1992, o Gabinete de Leitura foi municipalizado pelo então prefeito de Maruim, Murilo Mota de Oliveira, que o transformou em Biblioteca Pública Josias Vieira Dantas.
Para a diretora da Biblioteca Pública Josias Vieira Dantas, Jacy Dantas, o Gabinete de Leitura de Maruim é uma referência da intelectualidade sergipana. “O gabinete é um patrimônio não só do município, mas de todo o Estado de Sergipe. Sinto-me honrada por dirigir uma biblioteca, que está inserida neste grande projeto arquitetônico. O gabinete tem uma função social importante para nossa sociedade, que é difícil mensurar devido a sua magnitude”, concluiu.
Fonte: Prefeitura de Maruim
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