Márcio Macêdo, prefeita Gracinha e prefeito Jeferson Santana (Foto: Keizer Santos) |
O secretário nacional de Finanças do PT, Márcio Macêdo, realizou no último sábado, 19, uma plenária com lideranças políticas e militantes, em Aracaju. Cerca de 300 pessoas participaram do encontro, no qual foi discutido o cenário político e econômico atual e as eleições de 2016. Uma confraternização também foi realizada. Prefeitos, gestores federais, vereadores, representantes de movimentos sociais, populares, estudantes e de juventude e de mais de 30 diretórios municipais do PT prestigiaram o ato.
Em seu discurso, Márcio pontuou os desafios e dificuldades impostos ao PT, aos partidos aliados e à presidente Dilma Rousseff. Mas destacou que os acontecimentos da última semana distanciam o Brasil da possibilidade do impeachment. Ainda assim, ele defendeu que a mobilização em favor da democracia continue existindo.
“Vamos sair dessa. Há um grande cerco político contra o nosso projeto, mas a roda está começando a girar. Estamos vivenciando uma conjuntura adversa. Esse ódio de classe contra nós é muito mais pelos acertos dos governos Dilma Lula e dos aliados do que pelos erros. A elite não aceita o povo participando da distribuição de renda. A ação dos nossos governos colocou o povo como protagonista do projeto. Incomoda às elites o povo viajar de avião, os filhos dos mais pobres nas universidades, ter o Bolsa Família”, disse.
Márcio Macêdo comemorou o expressivo contingente de pessoas nas ruas nos protestos da quarta-feira (16), que superou os atos pró-golpe do domingo anterior. “O povo está reagindo, vamos manter o Estado Democrático de Direito. O que está em risco é uma jovem democracia brasileira. Querem usar a Câmara para dar um golpe institucional. O presidente da Câmara não tem moral para realizar o impeachment de uma mulher honesta como é a presidente Dilma Rousseff. Vamos continuar resistindo. Os movimentos sociais foram para as ruas e mostraram que existe resistência. Se mexer com a Dilma, mexe com a gente. Não vai ter golpe”, afirmou
O secretário nacional destacou ainda a decisão tomada pelo pleno do Supremo Tribunal Federal contra as manobras realizadas pela Câmara para forçar o impeachment. “A Câmara é o placo da tentativa de homicídio da nossa democracia. Mas o STF tomou uma decisão histórica. A criação da comissão foi ilegal. A última palavra sobre o impeachment é do Senado, como decidiu o Supremo”, pontuou.
Ele também tratou da mudança no comando do Ministério da Fazenda. “Dilma fez um gesto importante: tirou o Levy e colocou um grande economista, que é o Nelson Barbosa, um desenvolvimentista, que sabe que o trabalhador não pode pagar a conta do ajuste”, avaliou. Márcio ainda ressaltou que o orçamento foi aprovado sem cortes nos programas sociais.
Neste contexto, ele destacou que o impeachment se torna mais difícil, mas ainda não está fora da pauta. “Temos que continuar mobilizados em prol de uma presidente eleita legitimamente, para que ela possa governar o país”, disse.
Sobre as eleições de 2016, Márcio disse que é um entusiasta de novas candidaturas do PT, mas frisou que nas cidades onde os partidos aliados possuírem candidatos consolidados, o partido deve discutir o apoio. Ele defendeu que o PT lance candidatos a vereador, estimulando a participação das mulheres e da juventude.
Os prefeitos Gracinha (Itaporanga), Jefferson Santana (Maruim) e Dal Moura (Siriri) foram alguns dos gestores municipais que estiveram na plenária. “A nossa expectativa é a de que esta crise acabe. Renovamos as esperanças de que o novo ano traga um momento melhor para os municípios”, disse Gracinha, que discursou em nome dos prefeitos.
O vereador Dominguinhos, de Estância, falou em nome dos parlamentares municipais. “Como secretário nacional de Finanças do PT, Márcio Macêdo honra os sergipanos, o PT e sua militância. Está cumprindo com muita competência esta tarefa”, disse. Severino Bispo, da corrente Movimento PT, também elogiou o trabalho de Márcio. “Confiamos 100% em Márcio Macêdo. Ele age de forma correta”, frisou.
Por Assessoria de Imprensa
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