Cadastro é fundamental para participação das famílias em programas sociais

Foto: EBC

O Cadastro Único para programas sociais do governo federal é o instrumento mais importante para a superação da miséria em todo o país. A partir de março, todas as 2,5 milhões de pessoas extremamente pobres que estão cadastradas e já recebem o Bolsa Família receberão uma complementação, garantindo que sua renda supere o patamar mensal de R$ 70 per capita. A medida foi anunciada nessa terça-feira (19) pela presidenta Dilma Roussef e pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.
Além de identificar os beneficiários do programa de transferência de renda, o Cadastro Único possibilita que o governo federal efetive ações complementares para a população, como Minha Casa Minha Vida, Bolsa Verde, Tarifa Social de Energia Elétrica e aposentadoria para donas e donos de casa. “Por isso, o Cadastro Único é precioso e é o nosso instrumento de gestão e monitoramento para reorientar toda essa oferta de serviços”, destaca Tereza Campello.
Na cerimônia de anúncio da ampliação do Plano Brasil sem Miséria, a ministra destacou o papel de estados e municípios para que o país possa conhecer essas pessoas. “Para levar os benefícios e serviços à população precisamos do nome, endereço, escolaridade de cada membro da família, informações sobre frequência escolar, renda, participação no mercado de trabalho, tarifa de energia, produção rural e outras informações”. As prefeituras devem, ainda, manter atualizado o cadastro das pessoas que já se encontram no sistema, para garantir oferta e continuidade dos serviços oferecidos pelo governo federal.
Durante o evento, a presidenta Dilma Roussef ressaltou a importância da estratégia da busca ativa para que o governo consiga levar os programas e serviços às famílias extremamente pobres. “É necessário encontrá-los e essa é uma diferença substantiva também que nós aprendemos: o Estado deve ir atrás, não deve esperar que esses brasileiros batam à nossa porta para que nós os encontremos.”
Desde o início do Plano Brasil Sem Miséria, em junho de 2011, 791 mil famílias que estavam na miséria foram encontradas, cadastradas e incluídas no Bolsa Família. Estima-se que mais 700 mil precisam ser cadastradas até 2014.

Por Ascom / MDS

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